O agro não parou na pandemia, e ao contrário do que muitos pensavam, o impacto foi muito menor no campo, em comparação com outros setores da economia. Essa é uma das constatações da 8ª pesquisa Hábitos do Produtor Rural, feita pela Associação Brasileira de Marketing Rural e Agronegócio (ABMRA), nesse levantamento bastante amplo que oferece uma série de dados importantes sobre o produtor brasileiro.
A pesquisa realizada entre outubro de 2020 e janeiro de 2021 em 16 estados, foi a maior edição da pesquisa, realizada desde 1985.
Confira as principais conclusões da pesquisa:
Apenas 25% dos entrevistados afirmaram ter sentido os efeitos da crise de forma mais severa.
O que mais reforça este dado é que não houve crise de desabastecimento de mercados em nenhum momento.
O trabalho do agricultor passou a ser visto com maior importância.
Antes da pandemia, apenas 31% dos produtores acreditavam ter uma imagem boa ou excelente perante a população urbana. Esse número subiu para 46% desde então. É um sinal de que a distância entre o campo e a cidade está sendo encurtada.
Houve um crescimento significativo da participação do produtor no ambiente digital.
- 94% dos entrevistados têm smartphone (na pesquisa anterior, de 2017, eram apenas 61%)
- 74% usam a internet como fonte de informação (contra 42% em 2017)
- 90% costumam acessar alguma rede social
Os meios mais tradicionais, como a TV aberta, os jornais e as revistas, vêm perdendo espaço na preferência.
Por fim, o produtor está cada vez usando mais internet e tendo mais acesso à diversas ferramentas tecnológicas. E este é um caminho fértil para adoção de novas tecnologias e novidades que possam ajudá-lo a crescer e produzir ainda mais.
E para você, como foram os impactos da pandemia? Você também investiu mais em tecnologia como demonstrado na pesquisa?
Você acha que a pesquisa retratou a realidade que você vive? Conta pra gente nos comentários abaixo.
Fonte: Isto É Dinheiro